quarta-feira, 23 de março de 2011

Comunicação Corporativa: uma aliada do sucesso

O  Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora promoveu no dia 21 de março  uma palestra com o assessor de comunicação corporativa da Fiat Brasil e Diretor da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), Roberto Baraldi. A palestra fez parte da Aula Inaugural promovida por alunos e professores do curso de Comunicação Social/Jornalismo e Publicidade, e teve como tema principal a gestão da comunicação estratégica dentro de uma empresa.

Com sua vasta experiência na área, Baraldi falou sobre assuntos como comunicação interna, propaganda corporativa, relações com a mídia, marketing e gerenciamento de crises. Enfatizou a importância da construção da imagem e da reputação de uma empresa perante os segmentos que influenciam ou são influenciadas pelas ações de uma organização, os chamados stakeholders.
O assessor também apontou a importância das redes sociais como ferramenta  para dar visibilidade à empresa e à seus produtos/serviços, além de aproximar o público interno e externo da corporação e promover a marca.

Antes do início da palestra, alunos do 8º período de Publicidade e Propaganda e Jornalismo realizaram o lançamento das agências, projeto realizado na disciplina de Atividades Laboratoriais. O objetivo é colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante o curso, através da realização de serviços de comunicação para clientes reais. As agências são: Integrare Comunicação,  Motio – marketing de sensações e Qubic – comunicação sem curvas.

Tabagismo: uma droga legalizada


Um assunto muito polêmico atualmente é o tabagismo, a toxicomania mais popular no mundo, caracterizada pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina. Causador de graves doenças, o cigarro é o culpado das maiores incidências de câncer de pulmão, e de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a cada  dez segundos alguém morre pelo uso do tabaco. Segundo as pesquisas, as pessoas que começam a fumar na adolescência (90% dos fumantes) e persistem no vício, provavelmente morrerão vinte a vinte e cinco anos mais cedo.

O Brasil é o um dos maiores exportadores e produtores mundiais de tabaco, e a proporção de fumantes no país é de 23,9% da população, segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios), em 2008. Estima-se que cerca de duzentas mil mortes por ano no país são decorrentes do tabagismo.

Cigarros e seus malefícios
à saude

No mundo, o hábito de fumar mata três milhões de pessoas anualmente. Hoje esse é um dos principais problemas de saúde pública, já que esses números mostram que o hábito se tornou mais fatal que a soma das mortes por AIDS, cocaína, heroína, álcool e suicídios. As doenças causadas pelo tabaco são responsáveis por perdas econômicas de aproximadamente duzentos bilhões de dólares.

No mundo inteiro o dia 31 de maio é considerado o Dia Mundial sem Tabaco. Essa data busca conscientizar a população sobre os malefícios do fumo e incentivar aos fumantes que deixem ou reduzam o consumo de tabaco.

Além disso, no Brasil, o Ministério da Saúde, através do INCA (Instituto Nacional de Câncer) coordena e executa, em âmbito nacional, o “Programa de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer”, propondo à prevenção de doenças através de ações que estimulem a adoção de condutas de vida saudáveis, que contribuam para a redução da incidência de doenças tabaco-relacionadas no país. As ações do Programa são desenvolvidas para capacitar e apoiar os municípios brasileiros e incluem as áreas da educação, legislação e economia. 

P
or fim, é possível concluir que o cigarro faz parte do grupo de drogas consideradas de alta periculosidade a saúde humana, já que vidas são perdidas a todo instante pelos malefícios do hábito.

segunda-feira, 14 de março de 2011

CES-JF divulga blogs de alunos

O Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora divulgou esta semana em seu site, www.cesjf.br, blogs dos alunos do 7º período de Comunicação Social.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Carnaval do interior: economia, tranquilidade e muita diversão


As cidades do interior atraem todos os anos no Carnaval milhares de pessoas de todos os lugares do país. São foliões que  buscam simplicidade e tranquilidade sem deixar de lado a diversão. Lugares como São João Del Rey,Ouro Preto e Diamantina são os mais procurados por quem não dispensa participar de uma boa folia. Mas não é preciso ir tão longe para encontrar um carnaval de qualidade. Aqui, mesmo nos arredores de Juiz de Fora, algumas cidades pequenas vem ganhando a cada dia a simpatia e a preferência dos carnavalescos.
 
Mar de Espanha é um exemplo disso. Localizada a 60 km de Juiz de Fora, a cidade de aproximadamente 12 mil habitantes, se prepara para o carnaval de 2011 e promete agradar os foliões. Além do tradicional carnaval de rua com bandas tocando as mais variadas marchinhas de carnaval, o desfile de 50 anos do bloco mais famoso da cidade, o Zé Pereira,  a cidade também conta com mais de 6 blocos comerciais, que vendem abadas e concentram os foliões no Parque de Exposições.


Foliões no carnaval de
 Mar de Espanha

A estudante Larissa Mello já participou de vários carnavais na cidade e diz não ter lugar melhor: “Além da festa ser bastante animada e de encontrarmos pessoas de todos os lugares, lá eu consigo me divertir sem me preocupar, porque a cidade é bastante tranqüila e a segurança é bem reforçada nessa época do ano”.  Fernanda Rodrigues diz que o ponto forte da cidade é o aconchego e a receptividade dos moradores “Os mardespanhenses são ótimos anfitriões. No carnaval da cidade encontramos muita gente bonita e muita animação”. Ela ainda levanta outro ponto que influencia na sua escolha em passar o carnaval na cidade: a economia. “A cidade oferece vários hotéis, pousadas com preços bastante acessíveis. Além  de haver várias casas para alugar nessa época. O melhor de tudo são os blocos com bebida liberada, que ajudam, principalmente os estudantes a gastarem menos”, diz.


Uma contradição social
Crônica



Um jovem que indicava não ter nada na vida. E de fato não tinha. De fato nunca teria.

Sandro do Nascimento, o autor de toda a tragédia do ônibus 174, menino de rua, jovem marginalizado, adulto sem perspectivas. Começou a infância presenciando o assassinato da sua mãe a sangue frio, assistindo as facadas sangrentas. Poucos anos depois tornou-se um dos poucos sobreviventes do massacre da Candelária, foi preso diversas vezes... Nunca conseguiu uma vida digna, nunca estudou, nunca teve oportunidades.

Existem muitos Sandros na rua hoje. Basta olhar para o lado que vamos ver um deles lá, implorando um pouco de visibilidade, de vida. Mas não adianta! Eles continuam sendo o lixo da população. Nós fechamos os olhos, ignoramos, os tornamos apenas seres invisíveis.

Acomodados nos nossos apartamentos deixamos que crianças como nossos filhos sejam criados a mercê da miséria, da desgraça. Ignorando sua situação estamos tirando deles o direito de existir com dignidade. E logo vem o nosso consolo “quem luta consegue mudar” ou “ele não quer nada com nada”. Resta a dúvida: já perguntaram para eles se eles estariam ali se tivessem qualquer outra oportunidade? Não. Mas não vem ao caso... O que realmente importa é ter a consciência limpa, viver nossa vidinha medíocre tranquilamente, com as bundas acomodadas no sofá quentinho da nossa sala.

A sociedade capitalista é por si mesma uma contradição social. Por que de acordo com a lei, de acordo com todas as garantias que o governo oferece, não deveriam existir crianças nas ruas. De acordo com essa lei bonita, todas as pessoas – eu disse todas, independente da classe social – deveriam ter acesso a direitos humanos básicos. Isso inclui saúde, isso inclui educação, isso inclui no mínimo um teto para viver.

Basta ver a história como do ônibus 174 para observar as grandes contradições do nosso sistema. O jovem que não teve, não tem e nunca teria acesso a nada “merecia mesmo morrer”. O povo condena a morte de um marginal por considerar violenta sua atitude, mas apóia a polícia na brutalidade de matá-lo a sangue frio.

E é isso que o povo quer... Que “limpem” as ruas, tirem esses lixinhos humanos insignificantes das nossas vistas, para que assim continuemos a levar nossa vida em paz.

Basta saber... Até quando será possível?