quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Casos de dengue aumentam
em Juiz de Fora

Areia nos vasos de planta acabam
com a água parada.

Após a população de Juiz de Fora enfrentar uma epidemia de dengue no ano passado, a cidade inicia 2011 com números ainda mais preocupantes. Na última segunda-feira, foi anunciada a confirmação de 65 casos da doença, pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA).

Para combater a doença no município, a prefeitura segue junto com o DVEA com ações de prevenção, limpeza e com fortes campanhas publicitárias para conscientização da população, já que cerca de 80% dos criadouros estão dentro das próprias residências. Adnair Luna fez sua parte, quando denunciou um reservatório de água parada na casa desocupada ao lado “eu liguei, eles demoraram um pouco pra vir, mas realmente vieram e resolveram o problema”, conta a dona de casa.

Quem já teve a doença sabe sua gravidade, como é o caso do operador de câmera Francisco Barbosa “sentia cansaço, muito cansaço. Febre alta e constante. Mas depois foram aparecendo as manchas pelo corpo e falta de apetite... Foi terrível!” Outra vítima da doença foi o estudante Leon Cleveland, que hoje se previne sempre “esvazio garrafas, deixo areia no vaso de planta... O problema é que ninguém faz isso.”

Para ajudar no combate ao aedes aegypti é só ficar atento a qualquer reservatório de água parada, como vasos de planta, pneus, entre outros. Outras informações ou denúncias ligue (32) 3690-7000.

Onde foi parar o radiojornalismo?


Em Juiz de Fora o início do radiojornalismo deu-se em meados dos anos 20. De lá pra cá, a informação no rádio juizforano se perdeu, muito pelo surgimento da televisão e também pela popularização das FM's (emissoras em frequencia modulada).

Renata Vargas, jornalista e professora do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora , diz que atualmente o departamento jornalístico da maior emissora AM de Juiz de Fora produz, substancialmente, conteúdo para a FM. "Isso significa uma redução drástica na cobertura jornalística da cidade e até mesmo dos municípios vizinhos", completa.

Para Maurício Oliveira, repórter e apresentador de noticiários da Rádio Solar, a queda do radiojornalismo na cidade pode ser relacionada à uma questão de mercado: menos investimentos, menos profissionais. "Os veículos de comunicação, principalmente de cidades de pequeno porte, sofrem com a redução da receita e, consequentemente, redução de equipe. Com isso, temos um jornalismo de rádio cada vez menos apurado, feito por menos profissionais."

Apesar das dificuldades, o radio é um importante caminho para a informação, já que uma de suas principais características é o imediatismo na cobertura jornalística e sua proximidade com o ouvinte. Nesse veículo as notícias transitam de forma rápida e democrática. Então porque não enfatizar o jornalismo na programação? Maurício acredita ser possível viabilizar o radiojornalismo na cidade, desde que os diretores das emissoras mostrem interesse, mas pondera: "é preciso reformular a maneira de apurar as matérias, com o objetivo de modernizar e atrair mais jovens".

Renata chama à atenção para algo importante: "É um equívoco acreditar que a informação não traz credibilidade, reforço da imagem e retorno comercial a uma emissora de rádio. O veículo é formado pelo trinômio: informação, música e utilidade pública. Esses fatores, juntos, contribuem para o crescimento do rádio, a identificação da emissora junto ao ouvinte e, consequentemente, o crescimento da empresa". É preciso interesse, notícias e bons profissionais. E isso não falta em Juiz de Fora.
 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Apresentação

Esse blog foi criado por estudantes do 7º período de Comunicação Social, na disciplina de Laboratório de Jornalismo Online. O objetivo é abordar assuntos que envolvam comunicação, sociedade e tudo que estiver relacionado à atualidade, de forma simples e precisa.